
Sexta, dia 10. Chego em casa mole, no fim do dia, meio febril. O tal carocinho crescido, incomodando mais do que nos últimos dois dias. Ligo para a célebre Dra. Rogéria que diagnostica imediatamente: “é um Cisto de Bartholim”.
Penso: só era o que me faltava...
Prescrita para começar um anti-inflamatório, não comecei. Não sei porque temos mania de desobedecer ordens médicas...
Domingo, dia 12. Após o almoço com os compadres Magá e Jurassic, o bicho pegou. “Galego, bora direto pro hospital”. Chegando lá, o médico confirma: “Cisto de Bartholim”.
Rapaz, a partir daí, foi dor meu nêgo. Ai ai ai. Voltei à emergência na terça pra drenar o tal cisto purulento. Mas a médica disse que não precisava, que tinha diminuído. Tinha mesmo.
Mas, acho que esse ta Bartholim quis enganá-la. O danado cresceu, tudo de novo...
Meu Deus, chegando o carnaval e não acredito que vou passar meus dias de folia com esse cara, o Bartholim!
Mas não é que só nesse domingo, 19, que mandei o pus pro bebeléu? Estou drenando e já me sinto melhor. Acho que amanhã volto ao trabalho (afinal, foi um saco ficar de molho em casa) e o que é mais importante: sinto-me apta a subir e descer ladeira, tomar umas e cair no passo.