"Pra mim, Chico Buarque seria absolvido de qualquer crime, o pior que fosse, só porque compôs A Banda."
Para nós, a Banda:
"Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Para ver, ouvir e dar passagem
A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela
A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor
Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou
E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor..."
Sim, vou prestar mais atenção nessa canção...
Tuesday, June 30, 2009
Filhos...
Talvez
não devessemos estar tão preocupados
em criar um mundo melhor para os nosso filhos,
mas sim criarmos filhos melhores para o nosso mundo.
não devessemos estar tão preocupados
em criar um mundo melhor para os nosso filhos,
mas sim criarmos filhos melhores para o nosso mundo.
Ruínas
Por Ananda Flora
"O beijo tinha gosto de batom
Cangote, cheiro de perfume barato
Ralou-se em pernas alheias
Dividiu sensações entre a macharada
Chega, quer jantar
Deita na cama dela
Sobremesa?
Dorme até onde dá
Enrola-se no lençol
Varado pela madrugada
De amantes, suores, tentações
A casa está em ruínas
Em volta, o mundo caiu
E ela, de pé, ergue-se mais uma vez
"Violenta-me amor, com uma flor"
"O beijo tinha gosto de batom
Cangote, cheiro de perfume barato
Ralou-se em pernas alheias
Dividiu sensações entre a macharada
Chega, quer jantar
Deita na cama dela
Sobremesa?
Dorme até onde dá
Enrola-se no lençol
Varado pela madrugada
De amantes, suores, tentações
A casa está em ruínas
Em volta, o mundo caiu
E ela, de pé, ergue-se mais uma vez
"Violenta-me amor, com uma flor"
Sunday, June 28, 2009
Thursday, June 25, 2009
Desejo
Do mundo, desejo pouco mais de 100 metros quadrados
Prateleiras para discos e livros
Vale vista para o mar
Um canto com cara de lar
Berço, proteção e saúde aos filhos
Garra para todo dia acordar
Trabalhar e ter prazer em cada afazer
Colchão para amar
Pão para alimentar
Desejo ser feliz
E poder conquistar, ser conquistada
Escolher a melhor estrada
Caminhar duas horas por dia
Beijar e abraçar cinco vezes no período de 24 horas
Friozinho bom na barriga
Gozar
Água para o banho e a sede
E um banheirinho reverberado para cantar
Terra para o pomar
Violão para ver o tempo passar
Sombra, mar
Um esquina para dobrar
Sol de fim de tarde
Olhar terno
Depois, posso morrer
Dormindo, num sonho bom, de preferência
Prateleiras para discos e livros
Vale vista para o mar
Um canto com cara de lar
Berço, proteção e saúde aos filhos
Garra para todo dia acordar
Trabalhar e ter prazer em cada afazer
Colchão para amar
Pão para alimentar
Desejo ser feliz
E poder conquistar, ser conquistada
Escolher a melhor estrada
Caminhar duas horas por dia
Beijar e abraçar cinco vezes no período de 24 horas
Friozinho bom na barriga
Gozar
Água para o banho e a sede
E um banheirinho reverberado para cantar
Terra para o pomar
Violão para ver o tempo passar
Sombra, mar
Um esquina para dobrar
Sol de fim de tarde
Olhar terno
Depois, posso morrer
Dormindo, num sonho bom, de preferência
Wednesday, June 24, 2009
"O meu coração...
... parece que perde um pedaço.
Mas não me leve a sério.
... Eu passo...
...Pense que eu cheguei de leve
Machuquei você de leve
E me retirei com pés de lã
Sei que o seu caminho amanhã
Será um caminho bom
Mas não me leve..."
Mas não me leve a sério.
... Eu passo...
...Pense que eu cheguei de leve
Machuquei você de leve
E me retirei com pés de lã
Sei que o seu caminho amanhã
Será um caminho bom
Mas não me leve..."
Quero
Não vou perder o chão
O senso
A pose
O canto de cá
Não vou me encher de medo
Do que digo
Do que posso fazer
Do que objetivo
Não paro
Penso
E quero
Só quero
E vou continuar querendo.
O senso
A pose
O canto de cá
Não vou me encher de medo
Do que digo
Do que posso fazer
Do que objetivo
Não paro
Penso
E quero
Só quero
E vou continuar querendo.
Leve
(Carlinhos Vergueiro - Chico Buarque)
Não me leve a mal
Me leve à toa pela última vez
A um quiosque, ao planetário
Ao cais do porto, ao paço
O meu coração, meu coração
Meu coração parece que perde um pedaço, mas não
Me leve a sério
Passou este verão
Outros passarão
Eu passo
Não se atire do terraço, não arranque minha cabeça
Da sua cortiça
Não beba muita cachaça, não se esqueça depressa de mim, sim?
Pense que eu cheguei de leve
Machuquei você de leve
E me retirei com pés de lã
Sei que o seu caminho amanhã
Será um caminho bom
Mas não me leve
Não me leve a mal
Me leve apenas para andar por aí
Na lagoa, no cemitério
Na areia, no mormaço
O meu coração, meu coração
Meu coração parece que perde um pedaço, mas não
Me leve a sério
Passou este verão
Outros passarão
Eu passo
Não se atire do terraço, não arranque minha cabeça
Da sua cortiça
Não beba muita cachaça, não se esqueça depressa de mim, sim?
Pense como eu vim de leve
Machuquei você de leve
E me retirei com pés de lã
Sei que o seu caminho amanhã
Será tudo de bom
Mas não me leve
O meu coração, meu coração
Meu coração parece que perde um pedaço, mas não
Me leve a sério
Passou este verão
Outros passarão
Eu passo
Não me leve a mal
Me leve à toa pela última vez
A um quiosque, ao planetário
Ao cais do porto, ao paço
O meu coração, meu coração
Meu coração parece que perde um pedaço, mas não
Me leve a sério
Passou este verão
Outros passarão
Eu passo
Não se atire do terraço, não arranque minha cabeça
Da sua cortiça
Não beba muita cachaça, não se esqueça depressa de mim, sim?
Pense que eu cheguei de leve
Machuquei você de leve
E me retirei com pés de lã
Sei que o seu caminho amanhã
Será um caminho bom
Mas não me leve
Não me leve a mal
Me leve apenas para andar por aí
Na lagoa, no cemitério
Na areia, no mormaço
O meu coração, meu coração
Meu coração parece que perde um pedaço, mas não
Me leve a sério
Passou este verão
Outros passarão
Eu passo
Não se atire do terraço, não arranque minha cabeça
Da sua cortiça
Não beba muita cachaça, não se esqueça depressa de mim, sim?
Pense como eu vim de leve
Machuquei você de leve
E me retirei com pés de lã
Sei que o seu caminho amanhã
Será tudo de bom
Mas não me leve
O meu coração, meu coração
Meu coração parece que perde um pedaço, mas não
Me leve a sério
Passou este verão
Outros passarão
Eu passo
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