Dos contos e acalantos de Ananda Flora
Ofegante madrugada
à beira
da esquina
Passos firmes
embriagados
no desejo ébrio
de te querer
Estendo a mão
Sigo na direção
de não sei o quê
Posso ser aquela
do teu leito
desse jeito esplêndido
da falta de lucidez
Posso ser o todo
o resto
o inquieto
o que não tem porquê
Ergo os braços
já no seu colchão
Num tempo incerto
de ser
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