Às vezes, a gente pára ao tempo, mesmo sem querer.
Aí temos tempo para coisas que o outro tempo, aquele que passa lá fora, não nos permite.
Tempo para cinco filmes em dois dias, tempo para chegar ao fim de um livro em uma semana.
Tempo para escrever cartas de amor.
Horas percebidas apenas quando chega a noite, quando vem o dia.
Olhar atentamente o sono do outro.
Sorrir ao lado da criança, mesmo que seja tarde da noite.
Porque há tempo para alegria. Muito tempo.
Para Magá, Mel e Miguel, que fizeram de minha tarde dengosa um tempo de gargalhadas e amor.
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